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A defesa do meio ambiente através de um clique

⊆ 15:54 by Najara Lima | . | ˜ 0 comentários »


Ao contrário do que acreditam muitos dos teóricos pessimistas com relação ao desenvolvimento das novas tecnologias da informação e da comunicação, o ciberespaço tem crescido como ambiente de participação da população em diversas questões. Supervisão de políticas públicas, monitoramento de mídia, defesa dos direitos da criança e do adolescente, luta contra o terrorismo. Todos esses assuntos são pauta do ativismo que acontece no ambiente virtual.

A luta em favor do meio ambiente também se popularizou na Internet, já a partir da década de 90, quando se percebeu que as pessoas poderiam ser mobilizadas muito mais rapidamente por uma causa ambiental, independente da parte do mundo onde estivessem localizadas. É de assustar um indivíduo avesso à tecnologia e até um internauta menos atento, mas hoje se pode plantar uma muda de árvore no Brasil ou assinar uma petição contra o desmatamento da Amazônia através de um simples, mas não menos importante, clique.

O Greenpeace faz uso dessa modalidade de ativismo desde 1998. Hoje, mais de 60% dos que colaboram com as ações da organização são oriundos da Internet. A Moratória da Soja, que impede a comercialização da soja cultivada em áreas de desflorestamentos no Bioma Amazônico, foi uma ação movida com o apoio das TIC. Já a campanha Comendo a Amazônia, que tentava pressionar a empresa Cargill a não plantar soja na região aconteceu através do envio de e-mails com cópias de relatórios sobre o desmatamento da floresta.

A organização não-governamental World Wildlife Fund (WWF) também utiliza a internet como ferramenta para unir forças entre os mais de 5 milhões de colaboradores no mundo. Através do Passaporte Panda, portal mantido pela ONG, o internauta pode participar de diversas campanhas de mobilização para solucionar questões urgentes para a conservação da natureza no globo.

De maneira geral, a utilização da tecnologia está sendo amplamente disseminada entre as organizações não-governamentais, que, de forma geral, contam com poucos recursos para divulgar e promover suas ações. Antes, era necessário muito tempo e dinheiro para recolher uma quantidade grande de assinaturas em um abaixo-assinado, por exemplo. Além disso, eram necessárias a divulgação massiva na mídia e o apoio de figuras conhecidas da população. Hoje, petições e listas de assinaturas podem ser enviadas automaticamente por e-mail, tanto para os cidadãos, quanto para as autoridades responsáveis. É um jeito simples, rápido e barato de mobilizar os cidadãos na tentativa de salvar o planeta.

Leia mais:

Carta A Amazônia tem pressa, enviada ao Presidente da República, à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef:
http://www.greenpeace.org.br/ciberativismo/amazonia/abaixo-assinado_tour2006.pdf

Greenpeace:
http://p2-raw.greenpeace.org/brasil/greenpeace-brasil-clima/ciberativismo

WWF:
http://www.wwf.org.br/

Algumas organizações que trabalham a temática do meio ambiente na Bahia:
Centro de Estudos Sócio Ambientais - PANGEA
Centro de Estudos e Pesquisa para o Desenvolvimento do Extremo Sul da Bahia - CEPEDES
www.cepedes.org.br

Fundação Ondazul
Fundação Terra Mirim
Grupo Ambiental Natureza Bela de Itabela - Natureza Bela
http://www.naturezabela.org.br

Grupo Ambientalista da Bahia - GAMBÁ
Instituto de Estudos Sócio - Ambientais do Sul da Bahia - IESB
www.iesb.org.br

Instituto Floresta Viva
Programa de Proteção de Fauna Silvestre - GUARDIÃO
Organização Socioambientalista Jogue Limpo