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El poder de la Rede

⊆ 22:40 by Adriana Rodrigues | . | ˜ 0 comentários »



Já está disponibilizado no ciberespaço em pdf, o livro "El poder de la Rede", do espanhol David de Ugarte, na qual aborda as Redes Sociais, Blogosfera, web 2.o e ciberativismo. Além do livro, que é uma propriedade intelectual do Dominio Público, há um texto complementar sobre a história da Análise das Redes Sociais também bastante interessante. Na verdade, trata-se de manual para pessoas, empresas e interessados em ciberativismo, temática que ganhou força a partir da década de 1990, juntamente com o desenvolvimento das Novas tecnologias da informação e comunicação (TICs).


Logo no começo do livro, que não é dividido por capítulos, mas sim em intertítulos, David afirma que ninguém parece ter com muita clareza de que são de fato, estas redes e coloca em xeque o que tem de novo nelas. Ora, como ele mesmo afirma, se as redes que estamos tratando, são as mesmas que incitam as pessoas as se reunirem, a se relacionar umas com as outras, na sociedade sempre foi uma Rede. Ou sempre esteve em Rede, parafraseando mais uma vez, Manuel Castells. Mais a frente, o autor faz um breve histórico das Redes Sociais. Passa pelo telégrafo, que ja era uma rede de telecomunicações, onde em novembro de 1851, foi aberta ao público a primeira linha de telegrafo. Primeiramente entre o Reino Unido e França.
Aborda a questão das Agências de notícias (Associated Press y Reuters, mais precisamente), que para o autor, são filhas diretas do telégrafo. Depois de descorrer sobre os efeitos da Rede, blogosfera, primavera da Redes,chega a parte mais interessante do livro e na qual interressa para este blog. Em "Ciberactivistas", Ugarte diz que o ciberativismo esta fundamentado em três vias unidas que são o discurso, ferramentas e a visibilidade.

Para ele, os novos discursos definem o ativismo como uma forma de hacking social, pois eles partem do empowering people, ou seja, de pequenos grupos ou pessoas, que tendem a transfomar a realidade com vontade, imaginação, o que ele define como os novos mitos. Já como ferramenta, o ciberativismo, sendo filho da cultura hacker, seria um importante instrumento de potência do individuo, e que a idéia é esta mesmo: desenvolver e colocá-lo a disposição do público. A questão da visibilidade é algo que, para o autor, é motivo de luta constante de duas formas: primeiro on line e depois, off line.


Depois, ele sugere o que seria um perfil do ciberativista:"Un ciberactivista es una enzima del proceso por el que la sociedad pasa de organizarse en redes jerárquicas descentralizadas a ordenarse en redes distribuidas básicamente igualitarias". Ugarte aborda também o fenômeno "Ciberturba", que ele define como uma rede social em sua conjuntura que pratica o ciberativismo, visando seu crescimento, da periferia ao centro.

Em um dado momento do livro, Ugarte define o que seria o conceito de Ciberativismo e cita dois modelos. Para ele, Ciberativismo seria "toda estratégia que persigue el cambio de la agenda pública, la inclusión de un nuevo tema en el ordem del día de la gran discusión social, mediante la difusión de un determinado mensaje y su propagación a través de multiplicado por los medios de comunicación y publicación eletrónica personal". David chega a conclusão de que uma das formas de estratégia do ciberativismo é a lógica da Campanha, difusão de idéias. A segunda, é iniciar um grande debate social, um "Swarming". Todo o livro tem uma leitura instigante como "Ciberativismo para atcivistas de la vida cotidiana", "Contextopedias", "La Web 2.0: Una verdad incómoda", e não dever ser lido sem reflexão.


Mais sobre a temática:

Redes Sociais na Internet

Comunidade em Redes Sociais na Internet: Uma proposta de estudo

Lista de artigos publicados sobre Redes Sociais na Internet e Sites de Redes Sociais no Brasil
http://pontomidia.com.br/wiki/doku.php?id=redessociais






Entendendo o Ciberativismo

⊆ 17:58 by Adriana Rodrigues | . | ˜ 0 comentários »

Muito tem sido bastante debatido acerca das transformações culturais, econômica, política que vem transformando a sociedade, caracterizada como uma sociedade em rede, termo definido pelo espanhol Manuel Castells, marcadamente pelos avanços tecnológicos. E, dentro deste ambiente voltado pela propagação da internet, a comunicação se acelera, inflluenciando hábitos, entretenimento, business, entre outros. A comunicação através da internet passa a ser agora um instrumento da globalização, pela qual, o ciberespaço se transforma, muitas vezes, a principal ferramenta de interlocução.

Antenado com as trasnformações sociais, a sociedade civil organizada engaja-se neste mecanismo da globalização a fim de ampliar a Rede, bem como difundir informações e proporcionar reinvindicações sem mediação.Trata-se de uma militância exclusivamente feita virtualmente. Em termos conceituais, André Lemos vai dizer que tem como objetivo principal mobilizar, informar, agir, sendo a ferramenta primordial de luta com as novas tecnologias proporcionadas pelo ciberespaço, e que ele se refere como "a práticas sociais associativas de utilização da Internet por movimentos politicamente motivados, com o intuito de alcançar suas novas e tradicionais metas".

Neste ambiente potencializado pelas novas tecnologias, muitas ONGs vem explorando estes mecanismos, como é o caso da O Guia dos Direitos Humanos . No portal, além das notícias, há disponibilizado informações sobre outras instituições filantrópicas de Juiz de Fora (MG), como "Combate à Discriminação", "Idosos", "Criança e Adoloescente", entre outros. É possível encontrar também um quadro com as pessoas desaparecidas, participar de fóruns de discussões, chat, e caso o internauta deseje, poderá ser voluntário. Basta preencher um cadastro no próprio portal.

Numa pesquisa no mês passado realizada anualmente pelo Yahoo!, mostra que os sites de ativismo social da Inglaterra estão entre os melhores do mundo. São eles:

Freerice -um site de game online de palavras feito por uma ONG de mesmo nome. Se você acerta o significado da palavra, o próprio site doa à Onu 10 gramas de arroz. É uma forma de combater a fome naquele continente.
Nigel’s Eco Store - site especializado em vendas de produtos sustentáveis e ecológicos. vende somente produtos sustentáveis e ecológicos.
Friends Abroad - Esta é uma rede social em que pessoas se reúnem para ensinar (e também aprender) idiomas. O foco são as regiões menos favorecidas da África. O site também promove intercâmbios de conhecimentos linguísticos.

The Nag - site que envia, mensalmente, por email uma tarefa simples para tornar o mundo mais sustentável. Num mapa, mostra o que os usuários do site estão fazendo para deixar o mundo mais “verde”.

Existem muitos sites sobre a temática. Para quem deseja saber mais sobre o ciberativismo, visite o Guia de Mídia.